quarta-feira, 2 de maio de 2012

MADRUGAR

Ainda madruga o tempo de te poderes achar

E no vazio que seca e é coisa de tanta gente
Solta a dor, morde a raiva, faz-te ao mar
E, por fim,
sai do poente que anoitece o teu olhar
e sente,
Os sóis que te queimam dentro de mim
E doiram rios que te dou p`ra navegar!

Valter Guerreiro

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