quarta-feira, 2 de maio de 2012

A ARTE DA SOLIDÃO

Fecho o peito no perímetro da pele
E aceito o silêncio que me esquece
Sou eu apenas, a caneta e o cinzel
e uma tímida prece:
Qu
e a arte dê vida à morte,
Senhor…
e me conforte!

E faço poemas para falar contigo

E esculpo ilusões no aço do tempo
Mas sei que estou só,
e falo apenas comigo…
E com o vento!

Valter Guerreiro

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