A METAFÍSICA
A metafísica, quanto gosto dela!
E como sequei de amores,
as flores,
de mil cores,
com levezas de cetim,
enrugaram
E deixaram-me no peito
uma dor difusa, obtusa,
confusa…
Sem fim…
Onde me deito!
E só a tenho a ela,
a metafísica,
Que se não cansa de correr
Para lugar nenhum,
como eu...
E como gosto dela por ser assim
Ponho-a no peitoril da janela
a olhar o mundo,
para saber de mim!
Onde me deito!
E só a tenho a ela,
a metafísica,
Que se não cansa de correr
Para lugar nenhum,
como eu...
E como gosto dela por ser assim
Ponho-a no peitoril da janela
a olhar o mundo,
para saber de mim!
Valter Guerreiro
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