ABSURDO
Não faço o mínimo sentido
Ainda que funcional
Pai, profissional, marido
Ou me digam: és bestial
Chego ao absurdo de pensar
Que o sentido está na margem
Na ausência de lugar
Na lágrima que chora um amigo
No simples facto de pensar
E digo: coragem, fazes sentido
Mas nada faz sentido,
E nem sei se o que penso é real
Nem se sou real quando penso
Sou apenas um disfuncional,
Batido…
Por este vazio imenso!
Saio, colho uma flor
Sinto-a com os sentidos
Paro a memória, sou um olvido
E por instantes breves,
leves…
Faço sentido!
Valter Guerreiro
Não faço o mínimo sentido
Ainda que funcional
Pai, profissional, marido
Ou me digam: és bestial
Chego ao absurdo de pensar
Que o sentido está na margem
Na ausência de lugar
Na lágrima que chora um amigo
No simples facto de pensar
E digo: coragem, fazes sentido
Mas nada faz sentido,
E nem sei se o que penso é real
Nem se sou real quando penso
Sou apenas um disfuncional,
Batido…
Por este vazio imenso!
Saio, colho uma flor
Sinto-a com os sentidos
Paro a memória, sou um olvido
E por instantes breves,
leves…
Faço sentido!
Valter Guerreiro
Sem comentários:
Enviar um comentário